Com as mesmas disposições, devemos aceitar das mãos de Deus todas as demais cruzes que ele nos enviar para a nossa santificação.
Talvez você me pergunte: Não são castigos, são advertências do Senhor, são graças do céu.
Se magoamos nosso Senhor como nossos pecados, devemos satisfazer à sua divina justiça de alguma maneira, neste ou no outro mundo, agora ou depois da morte.Por isso, vamos dizer com Santo Agostinho: "Senhor, agora podeis me queimar, cortar, castigar, mas perdoai-me na eternidade".E também com o patriarca Jó:"Será até um consolo para mim, torturado sem piedade, saltaria de gozo".(Jó 6,10)
Na verdade, uma alma que mereceu o inferno deveria consolar-se diante das provações de Deus; tudo passa e também os sofrimentos desta vida são passageiros, purificadores e nos darão uma eternidade de delícias.
(Extraído do Livro De Bem com Deus - Santo Afonso Maria de Ligório Pág.74-75)
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