Translate

Pesquisar este blog

"Não é nada humilde insistir em ser quem não somos.". (Thomas Merton)"»♥«

«Quaisquer que sejam teus sofrimentos, a vitória sobre eles está no silêncio.»(Abade Pastor) »♥«

terça-feira, fevereiro 28

Missão Invisível do Espírito Santo



"Não pode haver oposição, nem discordância real entre a chamada missão invisível do Espírito Santo e a função legal, que recebeu de Cristo, Pastores e Doutores, pois - como nós, no corpo e alma - eles complementam e completam uns aos outros, eles vêm de um eo mesmo Salvador, que não apenas disse, infundindo o Espírito divino: "Recebei o Espírito Santo" (Jo 20, 22), mas ainda altamente ordenada e clara: "Como meu Pai me enviou, também eu vos envio" (Jo 20, 21), e "quem vos ouve, a mim ouve" (Lc 10, 16) "Mystici. corporis, 1943).

segunda-feira, fevereiro 27

CATEQUESE DO PAPA BENTO XVI SOBRE A MEDITAÇÃO


CATEQUESE DO PAPA BENTO XVI SOBRE A MEDITAÇÃO
Queridos irmãos e irmãs,

Maria chegou ao Paraíso e este é o nosso destino: todos nós podemos alcançar o Paraíso. A questão é: como?

Maria chegou. Ela – diz o Evangelho – é “aquela que acreditou no cumprimento daquilo que disse o Senhor” (Lc 1,45). Então, Maria acreditou, confiou em Deus e entrou com a sua na vontade do Senhor e este é, justamente, o caminho correto, estrada em direção ao Paraíso. Acreditar, confiar no Senhor, entrar na sua vontade: esse é o caminho essencial.

Hoje não queria falar sobre todo esse caminho da fé, mas só sobre um pequeno aspecto da vida da oração que é a vida de contato com Deus, isto é, sobre a meditação.

E o que é a meditação? Quero dizer “fazer meditação” daquilo que Deus fez e não esquecer seus tantos benefícios (cfr Sal 103, 2b).

Normalmente vemos somente as coisas negativas; devemos ter em nossa memória também as coisas positivas, os dons que Deus nos deu, sermos atentos aos sinais positivos que vêm de Deus e recordar disso. Então, falamos de um tipo de oração que na tradição cristã é chamada “oração mental”.

Nós conhecemos normalmente a oração com palavras, naturalmente também mente e coração devem estar presentes nesta oração, mas falemos hoje sobre uma meditação que não é de palavras, mas um ‘entrar em contato’ com a nossa mente no coração de Deus. E Maria é um modelo muito real.

O evangelista Lucas repete diversas vezes que Maria “conservava todas aquelas palavras, meditando-as no seu coração” (2,19; cfr 2,51b). Vale não esquecer que ela é atenta a todo aquilo que o Senhor lhe disse e fez, e meditava, isto é, tinha contato com diversas coisas, aprofundando-as em seu coração.

Ela, portanto, que “acreditou” no anúncio do Anjo e se fez instrumento para que a Palavra eterna do Altíssimo pudesse encarnar-se, acolhendo no seu coração o maravilhoso prodígio do nascimento do homem-divino, meditou-o, ela concentrou-se na reflexão sobre aquilo que Deus estava operando nela, para acolher a vontade divina na sua vida e corresponder-Lhe.

O mistério da encarnação do Filho de Deus e a maternidade de Maria é algo tão grande que requer um processo de interiorização, não é somente algo físico que Deus opera nela, mas é algo que exige uma interiorização por parte de Maria, que busca aprofundar na inteligência, interpretando o sentido, para compreender suas implicações e as consequências.

Assim, dia após dia, no silêncio da vida cotidiana, Maria continuou a acolher em seu coração os sucessivos eventos admiráveis dos quais ela era testemunha, até a prova extrema da Cruz e a alegria da Ressurreição.

Maria viveu plenamente sua existência, seus deveres cotidianos, sua missão de mãe, mas soube manter em si um espaço interior para refletir sobre a palavra e a vontade de Deus, sobre aquilo que chegava a ela, sobre os mistérios da vida de seu Filho.

Em nosso tempo, somos absorvidos por tantas atividades e empenhos, preocupações e problemas, normalmente essas coisas ocupam todo o espaço do nosso dia, sem deixar um momento para parar e refletir e nutrir a vida espiritual, o contato com Deus.

Maria nos ensina o quanto é necessário encontrar nas nossas jornadas, com todas as atividades, momentos para nos recolhermos em silêncio meditar sobre quanto o Senhor nos quer ensinar, sobre como está presente e age o mundo e nossa vida: ser capaz de parar um momento e meditar.

Santo Agostinho compara a meditação dos mistérios de Deus com a assimilação dos alimentos e usa um verbo que ocorre ao longo da tradição cristã: “ruminar” os mistérios de Deus, isto é, fazer isso continuamente, ressoar em nós mesmos, porque nos tornamos família, guiando nossa vida, nutrindo-nos com o alimento necessário para nos sustentar.

E Santo Boaventura, referindo-se as palavras da Sagrada Escritura diz que “são sempre ruminadas para poder fixar com ardente aplicação de animo” (Coll. In Hex, ed. Quaracchi 1934, p. 218).

Meditar, portanto, quer dizer criar em nós uma situação de acolhimento, de silêncio interior, para refletir, assimilar os mistérios da nossa fé e aquilo que Deus opera em nós; e não somente as coisas que vão e bem.

Podemos fazer esta “ruminação” de vários modos, tendo, por exemplo, uma breve leitura da Sagrada Escritura, sobretudo dos Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, as Cartas dos Apóstolos, ou mesmo uma página de um autor de espiritualidade próxima a nós e ter mais presente as realidades de Deus nos nossos dias, talvez também nos reconciliando com um confessor ou diretor espiritual , lendo e refletindo sobre isso, apoiando nisso, buscando compreender, entender o que isso me diz, o que diz hoje, abrir nossa alma àquilo que o Senhor quer nos dizer e nos ensinar.

Também o Santo Rosário é uma oração de meditação: repetindo o ‘Ave Maria’ somos convidados a repensar e refletir sobre o Mistério que proclamamos. Mas podemos nos concentrar mesmo sobre qualquer intensa experiência espiritual, sobre palavras que nos fizeram impressão durante comunhão da Eucaristia dominical. Assim, vocês podem ver que existem muitas maneiras de meditar e, assim, de estar em contato com Deus e aproximar-se de Deus, e, deste modo, estar no caminho em direção ao Paraíso.

Queridos amigos, a constancia de dar tempo a Deus é um elemento fundamental para o crescimento espiritual; será o Senhor próprio a doar-nos o gosto dos Seus mistérios, das Suas palavras, da Sua presença e ação, sentir como é lindo quando Deus fala conosco; isso nos fará compreender de modo mais profundo o que Ele quer de nós, de mim.

Por fim, é justamente este o objetivo da meditação: nos colocar sempre mais nas mãos de Deus, com confiança e amor, certos que somente no fazer a Sua vontade seremos por fim realmente felizes.

Fonte:http://www.catolicismoromano.com.br

domingo, fevereiro 26

1º Domingo da Quaresma - Ano B


Evangelho segundo S. Marcos 1,12-15.

Naquele tempo, o Espírito Santo impeliu Jesus para o deserto.
E ficou no deserto quarenta dias. Era tentado por Satanás, estava entre as feras e os anjos serviam-no.
Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, e proclamava o Evangelho de Deus,
dizendo: «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: arrependei-vos e acreditai no Evangelho.»
PALAVRA DA SALVAÇÃO!

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Comentário sobre o Cântico dos Cânticos, III, 27-33
«Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo»


A vida dos mortais está cheia de armadilhas que nos fazem tropeçar, está cheia de redes de enganos [...]. E como o inimigo teceu essas redes por todo o lado, e nelas apanhou quase todos os homens, era necessário que aparecesse Alguém mais forte para as dominar, as romper, e para trilhar o rumo àqueles que O seguissem. Eis porque, antes de vir unir-se à Igreja como Sua esposa, também o Salvador foi tentado pelo diabo. [...] Ensinava desta maneira à Igreja que não seria por ociosidade e prazer, mas através de provações e tentações, que ela haveria de chegar a Cristo.

Mais ninguém poderia, de facto, triunfar daquelas teias. Porque «todos pecaram», como está escrito (Rm 3, 23) [...]; Nosso Senhor e Salvador Jesus foi o único que «não cometeu pecado» (1Pe 2,22). Mas o Pai «O fez pecado por nós» (2Co 5,21). [...] «De facto, Deus fez o que era impossível à Lei, por estar sujeita à fraqueza da carne: ao enviar o Seu próprio Filho, em carne idêntica à do pecado e como sacrifício de expiação pelo pecado, condenou o pecado na carne» (Rm 8,3). Jesus entrou portanto naquelas teias, mas foi o único a não ficar nelas enleado. Mais ainda, tendo-as rompido e rasgado, deu confiança à Igreja, de tal forma que ela ousou, a partir de então, calcar aos pés as armadilhas, libertar-se das teias, e dizer cheia de alegria: «A nossa vida escapou como um pássaro do laço de caçadores; rompeu-se o laço e nós libertámo-nos» (Sl 123,7).

Também Ele sucumbiu à morte, mas voluntariamente e não, como nós, pela sujeição do pecado. Porque Ele foi o único a ter sido libertado de «entre os mortos» (Sl 87,6, LXX). E porque estava livre entre os mortos, venceu «aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo» (Heb 2,14) e levou-lhe os «cativos em cativeiro» (Ef 4,8) que estavam prisioneiros na morte. Não só Ele próprio ressuscitou dos mortos, como, simultaneamente, «nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em Cristo» (Ef 2,5ss); «ao subir às alturas, levou cativos em cativeiro» (Ef 4,8).
Fonte:evangelhoquotidiano.org/

sábado, fevereiro 25

Procurar Deus


O mérito da procura
“Devemos procurar a Deus em todas as coisas. Não procuramos, todavia, como se procura um objeto perdido, uma ‘coisa’. Ele está presente em nosso coração, na nossa subjetividade pessoal. Procurá-lo é reconhecer esse fato.”

Seasons of Celebration, de Thomas Merton
(Farrar, Straus and Giroux, New York) 1950. p. 223
No Brasil: Tempo e Liturgia, (Editora Vozes, Petrópolis), 1968. p. 224
Fonte:http://reflexoes-merton.blogspot.com/

Refleti em Vossos Corações


Vai caindo a tarde, com ela a certeza de que sempre fiz algo de que poderia ter sido melhor, não sei porque, mas eu sempre acredito que as coisas podem melhorar, que as pessoas podem se tornarem mais amigáveis, e que Deus pode e quer transformar tantas coisas que devem ser mudadas.

Vai este dia e vem outro dia e carrego dentro de mim sempre uma esperança de que por mais sofrida que seja a vida vale apena viver, é preciso lutar, é preciso acreditar que tudo pode ser melhor.
Eu não posso, não devo desanimar diante dos obstáculos porque Cristo está em mim e só Ele pode me transformar e me conduzir por caminhos seguros.

Que ao chegar ao anoitecer eu possa agradecer, louvar e bendizer ao Senhor por todos os feitos que Ele tem realizado na minha vida. Assim como diz o salmista:"Tremei mas sem pecar
refleti em vossos corações
quando estiverdes nos vossos leitos, em silêncio."(Sl 4,5)


PAZ E BEM!!!
Tarcísio Silva

sexta-feira, fevereiro 24

Amor Silencioso


Silencie-se diante deste Deus grandioso
pois…
a linguagem que Ele mais ouve
é a do amor silencioso.
(Teresa de Ávila)

Amor a Deus...


Quando nada mais posso fazer, basta-me então
pegar uma palha caída ao chão, por amor a Deus.
(Irmão Laurence da Ressurreição)

Minha forma de Rezar

Tentei tanto quanto possível…
manter Jesus Cristo, nosso Deus e nosso Senhor,
presente dentro de mim.
Esta é minha forma de rezar.
(Teresa de Ávila)

Esperança Minha

Em tudo que me acontece, sinto viva em
mim a esperança de não desesperar.

É vã esta minha esperança? De qualquer forma,
sinto que devo dizer-te, ó Jesus, com Jó:
“Esperarei em ti, mesmo quando
me sinto no desespero”.

(São Pio de Pietrelcina – Epistolário 4,1023)

CNBB ABRE HOJE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2012



O objetivo esse ano é cobrar das autoridades sobre soluções para casos de hospitais superlotados e com pacientes pelos corredores.

O cartaz da CF é inspirado na passagem do Bom Samaritano, que se dispõe a ajudar a pessoa que necessita de cuidado (Foto: Divulgação)
Saúde pública é o assunto da Campanha da Fraternidade de 2012 que se inicia nesta quarta-feira (22), quarta-feira de cinzas no catolicismo. O tema proposto é “Que a saúde se difunda sobre a terra”. O título foi tirado do livro do Eclesiástico.

O objetivo esse ano é cobrar das autoridades sobre soluções para casos de hospitais superlotados e com pacientes pelos corredores. O bispo diocesano de Itapetininga, no interior de São Paulo, Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, acrescenta que “é preciso que as autoridades priorizem a área da saúde. Assim, serão menos doentes e menos prejuízos para o governo”.

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) quer trabalhar com a intenção de humanizar mais esta área de muita carência para um país com as dimensões do Brasil.

O lançamento oficial da campanha após o carnaval, marca também o início da quaresma, período de reflexão e penitência para os católicos. A quaresma é um período também de cuidar da saúde espiritual, segundo Dom Gorgônio. "A pessoa não é só doente biológica. Está tudo em conjunto. Quando a pessoa está doente espiritualmente, é pior ainda. Então, a igreja deseja propor a todos que olhemos com carinho esse momento voltado para Deus, que é a quaresma".

Realizada desde 1964, a Campanha da Fraternidade mobiliza todas as comunidades católicas do país e procura envolver outros segmentos da sociedade no debate do tema escolhido. São produzidos vários materiais para uso das comunidades com destaque para o texto-base, produzido por uma equipe de especialistas.

O cartaz da CF é inspirado na passagem do Bom Samaritano, que se dispõe a ajudar a pessoa que necessita de cuidado (Lc 10,29-37). O aperto de mãos entre o profissional de saúde e quem usa os serviços alegra, acolhe e traz confiança.

quinta-feira, fevereiro 23

Coração Endurecido



Seu coração endurecido se fecha à piedade;
só têm na boca palavras arrogantes.(Sl 16,10)

Caríssimos, estamos vivendo o tempo quaresmal, tempo de renúncia, de penitência, e vida de oração.
Viver o tempo quaresmal é fazer em si mesmo uma profunda revisão dos nossos atos, rever nossas atitudes tendo como foco e centro de meditação o próprio Cristo que viveu esse momento no deserto por quarenta dias.Jesus foi ao deserto guiado pelo Espírito Santo, "para ser tentado pelo diabo" (Mt 4,1).

Todos nós devemos ir ao deserto pois é lá que descobrimos nossas fraquezas, limitações, e a nossa arrogância diante dos outros... ser corajoso, estar propenso a mergulhar nesse deserto e vivendo em meio a tantas confusões descobrirmos que somos seres em constantes descobertas e transformações.

A quaresma nos proporciona viver uma vida mais cristã na humildade de coração, redescobrindo a cada dia que devemos viver na simplicidade e na humildade.

Muitas vezes o sofrimento é causa da nossa arrogância, do nosso orgulho, pois jamais admitimos que devemos ser inferiores aos outros, não aceitamos ser subordinados a qualquer ordem,ou regras.Não estamos dispostos a concordar com as idéias e pensamentos dos outros.

Que nesta quaresma Cristo nos ensine a romper com as tentações do egoísmo, da vaidade, do orgulho, do individualismo e nos liberte de toda a força do mal que às vezes não nos deixa ir ao encontro dos mais fracos, desamparados, marginalizados e oprimidos.

Que o Senhor nos ensine o caminho da PAZ interior, e que nos de um coração puro, renovado e cheio de amor.
PARA MEDITAR:
"Lembra-te de todo o caminho por onde o Senhor teu Deus te conduziu, esses quarenta anos, no deserto, para te humilhar e te pôr à prova, para saber o que tinhas no teu coração, e para ver se observarias ou não seus mandamentos" (Deut 8,2).

PAZ E BEM!!!
Tarcísio Silva

segunda-feira, fevereiro 20

Enxuga o rosto dos que choram


Senhor, nesta tarde venho pedir-te,
por todos os que se encontram na solidão,
no deserto da vida, sem ter com quem partilhar
seus sentimentos.

Vem Senhor Jesus, ser o consolo, o companheiro
desses que por algum motivo se sentem excluídos
e abandonados...

Abraça Senhor, enxuga o rosto dos que choram, dos
que estão aflitos, e são tantos Senhor!
Eu sei Senhor, que lá fora muitos estão se perdendo,
outros estão se distanciando cada vez mais de Ti, mas
em algum lugar pessoas sofrem sozinhos, carentes, abandonados
e ainda acreditam que a Tua presença pode restaurar cada um deles.

Eu te peço Senhor, vem visitar cada um dos teus filhos e filhas
que precisam do teu carinho e do teu amor.AMÉM!!!
Tarcísio Silva
PAZ E BEM!!!

domingo, fevereiro 19

OS ESTIGMAS DE SANTA GERTRUDES


“Os estigmas das tuas salutares chagas que me imprimistes, quase preciosas joias, no coração, e a profunda e salutar ferida de amor com que o assinalastes. Tu me inundastes com esses Teus dons de tamanha felicidade que, ainda que eu tivesse que viver milhares de anos sem qualquer consolação interna ou externa, a sua recordação seria suficiente para confortar-me, iluminar-me, encher-me de gratidão. Desejastes ainda introduzir-me na inestimável intimidade da tua amizade, abrindo-me de diversos modos aquele sacrário nobilíssimo da tua Divindade que é o teu Coração divino [...]. A esse acúmulo de benefícios, somastes aquele de dar-me por Advogada a santíssima Virgem Maria, Mãe Tua, e de ter-me frequentemente recomendado ao seu afeto como o mais fiel dos esposos poderia recomendar à sua mãe a sua esposa dileta” (Ibid., II, 23, p. 145)

quinta-feira, fevereiro 16

EDUCAR OS JOVENS PARA A JUSTIÇA E A PAZ



EDUCAR OS JOVENS PARA A JUSTIÇA E A PAZ

A mensagem de Bento XVI para a celebração do XLV Dia Mundial da Paz

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 16 de dezembro de 2011(ZENIT.org)- Apresentamos na íntegra a Mensagem de Sua Santidade Bento XVI para a Celebração do XLV Dia Mundial da Paz, dia 01 de janeiro de 2012.
***
EDUCAR OS JOVENS PARA A JUSTIÇA E A PAZ
1. O INÍCIO DE UM NOVO ANO, dom de Deus à humanidade, induz-me a desejar a todos, com grande confiança e estima, de modo especial que este tempo, que se abre diante de nós, fique marcado concretamente pela justiça e a paz.
Com qual atitude devemos olhar para o novo ano? No salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor « mais do que a sentinela pela aurora » (v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque sabe que trará luz, misericórdia, salvação. Esta expectativa nasce da experiência do povo eleito, que reconhece ter sido educado por Deus a olhar o mundo na sua verdade sem se deixar abater pelas tribulações. Convido-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude confiante. É verdade que, no ano que termina, cresceu o sentido de frustração por causa da crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia; uma crise cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas. Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia.
Mas, nesta escuridão, o coração do homem não cessa de aguardar pela aurora de que fala o salmista. Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial da Paz duma perspectiva educativa: « Educar os jovens para a justiça e a paz », convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo.
A minha Mensagem dirige-se também aos pais, às famílias, a todas as componentes educativas, formadoras, bem como aos responsáveis nos diversos âmbitos da vida religiosa, social, política, económica, cultural e mediática. Prestar atenção ao mundo juvenil, saber escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é só uma oportunidade mas um dever primário de toda a sociedade.
Trata-se de comunicar aos jovens o apreço pelo valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de consumá-la ao serviço do Bem. Esta é uma tarefa, na qual todos nós estamos, pessoalmente, comprometidos.
As preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de poder olhar para o futuro com fundada esperança. Na hora actual, muitos são os aspectos que os trazem apreensivos: o desejo de receber uma formação que os prepare de maneira mais profunda para enfrentar a realidade, a dificuldade de formar uma família e encontrar um emprego estável, a capacidade efectiva de intervir no mundo da política, da cultura e da economia contribuindo para a construção duma sociedade de rosto mais humano e solidário.
É importante que estes fermentos e o idealismo que encerram encontrem a devida atenção em todas as componentes da sociedade. A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver « coisas novas » (Is 42, 9; 48, 6).
Os responsáveis da educação
2. A educação é a aventura mais fascinante e difícil da vida. Educar – na sua etimologia latinaeducere – significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo. Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe.
E quais são os lugares onde amadurece uma verdadeira educação para a paz e a justiça? Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro ».[1] Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz.
Vivemos num mundo em que a família e até a própria vida se vêem constantemente ameaçadas e, não raro, destroçadas. Condições de trabalho frequentemente pouco compatíveis com as responsabilidades familiares, preocupações com o futuro, ritmos frenéticos de vida, emigração à procura dum adequado sustentamento se não mesmo da pura sobrevivência, acabam por tornar difícil a possibilidade de assegurar aos filhos um dos bens mais preciosos: a presença dos pais; uma presença, que permita compartilhar de forma cada vez mais profunda o caminho para se poder transmitir a experiência e as certezas adquiridas com os anos – o que só se torna viável com o tempo passado juntos. Queria aqui dizer aos pais para não desanimarem! Com o exemplo da sua vida, induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas.
Quero dirigir-me também aos responsáveis das instituições com tarefas educativas: Velem, com grande sentido de responsabilidade, por que seja respeitada e valorizada em todas as circunstâncias a dignidade de cada pessoa. Tenham a peito que cada jovem possa descobrir a sua própria vocação, acompanhando-o para fazer frutificar os dons que o Senhor lhe concedeu. Assegurem às famílias que os seus filhos não terão um caminho formativo em contraste com a sua consciência e os seus princípios religiosos.
Possa cada ambiente educativo ser lugar de abertura ao transcendente e aos outros; lugar de diálogo, coesão e escuta, onde o jovem se sinta valorizado nas suas capacidades e riquezas interiores e aprenda a apreciar os irmãos. Possa ensinar a saborear a alegria que deriva de viver dia após dia a caridade e a compaixão para com o próximo e de participar activamente na construção duma sociedade mais humana e fraterna.
Dirijo-me, depois, aos responsáveis políticos, pedindo-lhes que ajudem concretamente as famílias e as instituições educativas a exercerem o seu direito-dever de educar. Não deve jamais faltar um adequado apoio à maternidade e à paternidade. Actuem de modo que a ninguém seja negado o acesso à instrução e que as famílias possam escolher livremente as estruturas educativas consideradas mais idóneas para o bem dos seus filhos. Esforcem-se por favorecer a reunificação das famílias que estão separadas devido à necessidade de encontrar meios de subsistência. Proporcionem aos jovens uma imagem transparente da política, como verdadeiro serviço para o bem de todos.
Não posso deixar de fazer apelo ainda ao mundo dos media para que prestem a sua contribuição educativa. Na sociedade actual, os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens. É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e comunicação: de facto, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa.
Também os jovens devem ter a coragem de começar, eles mesmos, a viver aquilo que pedem a quantos os rodeiam. Que tenham a força de fazer um uso bom e consciente da liberdade, pois cabe-lhes em tudo isto uma grande responsabilidade: são responsáveis pela sua própria educação e formação para a justiça e a paz.
Educar para a verdade e a liberdade
3. Santo Agostinho perguntava-se: « Quid enim fortius desiderat anima quam veritatem – que deseja o homem mais intensamente do que a verdade? ».[2] O rosto humano duma sociedade depende muito da contribuição da educação para manter viva esta questão inevitável. De facto, a educação diz respeito à formação integral da pessoa, incluindo a dimensão moral e espiritual do seu ser, tendo em vista o seu fim último e o bem da sociedade a que pertence. Por isso, a fim de educar para a verdade, é preciso antes de mais nada saber que é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. Olhando a realidade que o rodeava, o salmista pôs-se a pensar: « Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que Vós criastes: que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes? » (Sal 8, 4-5). Esta é a pergunta fundamental que nos devemos colocar: Que é o homem? O homem é um ser que traz no coração uma sede de infinito, uma sede de verdade – não uma verdade parcial, mas capaz de explicar o sentido da vida –, porque foi criado à imagem e semelhança de Deus. Assim, o facto de reconhecer com gratidão a vida como dom inestimável leva a descobrir a dignidade profunda e a inviolabilidade própria de cada pessoa. Por isso, a primeira educação consiste em aprender a reconhecer no homem a imagem do Criador e, consequentemente, a ter um profundo respeito por cada ser humano e ajudar os outros a realizarem uma vida conforme a esta sublime dignidade. É preciso não esquecer jamais que « o autêntico desenvolvimento do homem diz respeito unitariamente à totalidade da pessoa em todas as suas dimensões »,[3] incluindo a transcendente, e que não se pode sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele económico ou social, individual ou colectivo.
Só na relação com Deus é que o homem compreende o significado da sua liberdade, sendo tarefa da educação formar para a liberdade autêntica. Esta não é a ausência de vínculos, nem o império do livre arbítrio; não é o absolutismo do eu. Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade. De facto, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele.
A liberdade é um valor precioso, mas delicado: pode ser mal entendida e usada mal. « Hoje um obstáculo particularmente insidioso à acção educativa é constituído pela presença maciça, na nossa sociedade e cultura, daquele relativismo que, nada reconhecendo como definitivo, deixa como última medida somente o próprio eu com os seus desejos e, sob a aparência da liberdade, torna-se para cada pessoa uma prisão, porque separa uns dos outros, reduzindo cada um a permanecer fechado dentro do próprio “eu”. Dentro de um horizonte relativista como este, não é possível, portanto, uma verdadeira educação: sem a luz da verdade, mais cedo ou mais tarde cada pessoa está, de facto, condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e das relações que a constituem, da validez do seu compromisso para construir com os outros algo em comum ».[4]
Por conseguinte o homem, para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal. No íntimo da consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado.[5] Por isso o exercício da liberdade está intimamente ligado com a lei moral natural, que tem carácter universal, exprime a dignidade de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e, consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas.
Assim o recto uso da liberdade é um ponto central na promoção da justiça e da paz, que exigem a cada um o respeito por si próprio e pelo outro, mesmo possuindo um modo de ser e viver distante do meu. Desta atitude derivam os elementos sem os quais paz e justiça permanecem palavras desprovidas de conteúdo: a confiança recíproca, a capacidade de encetar um diálogo construtivo, a possibilidade do perdão, que muitas vezes se quereria obter mas sente-se dificuldade em conceder, a caridade mútua, a compaixão para com os mais frágeis, e também a prontidão ao sacrifício.
Educar para a justiça
4. No nosso mundo, onde o valor da pessoa, da sua dignidade e dos seus direitos, não obstante as proclamações de intentos, está seriamente ameaçado pela tendência generalizada de recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade, do lucro e do ter, é importante não separar das suas raízes transcendentes o conceito de justiça. De facto, a justiça não é uma simples convenção humana, pois o que é justo determina-se originariamente não pela lei positiva, mas pela identidade profunda do ser humano. É a visão integral do homem que impede de cair numa concepção contratualista da justiça e permite abrir também para ela o horizonte da solidariedade e do amor.[6]
Não podemos ignorar que certas correntes da cultura moderna, apoiadas em princípios económicos racionalistas e individualistas, alienaram das suas raízes transcendentes o conceito de justiça, separando-o da caridade e da solidariedade. Ora « a “cidade do homem” não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres, mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. A caridade manifesta sempre, mesmo nas relações humanas, o amor de Deus; dá valor teologal e salvífico a todo o empenho de justiça no mundo ».[7]
« Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados » (Mt 5, 6). Serão saciados, porque têm fome e sede de relações justas com Deus, consigo mesmo, com os seus irmãos e irmãs, com a criação inteira.
Educar para a paz
5. « A paz não é só ausência de guerra, nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a prática assídua da fraternidade ».[8] A paz é fruto da justiça e efeito da caridade. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.
A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, ser activos dentro da comunidade e solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos. « Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus » – diz Jesus no sermão da montanha (Mt 5, 9).
A paz para todos nasce da justiça de cada um, e ninguém pode subtrair-se a este compromisso essencial de promover a justiça segundo as respectivas competências e responsabilidades. De forma particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios e obrigue a caminhar contracorrente.
Levantar os olhos para Deus
6. Perante o árduo desafio de percorrer os caminhos da justiça e da paz, podemos ser tentados a interrogar-nos como o salmista: « Levanto os olhos para os montes, de onde me virá o auxílio? » (Sal 121, 1).
A todos, particularmente aos jovens, quero bradar: « Não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno. E que mais nos poderia salvar senão o amor? ».[9] O amor rejubila com a verdade, é a força que torna capaz de comprometer-se pela verdade, pela justiça, pela paz, porque tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1 Cor 13, 1-13).
Queridos jovens, vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação.
Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo.
Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos. Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz.
Oh vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um deve aspirar. Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras! Apoiado em tal certeza, envio-vos estas refl exões que se fazem apelo: Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens para a justiça e a paz ».
Vaticano, 8 de Dezembro de 2011.
BENEDICTUS PP XVI
Fonte:Zenit

quarta-feira, fevereiro 15

PRECE AO DIVINO PAI ETERNO



Meu Divino Pai Eterno,
assim como cuidastes de mim naquele
leito de hospital, quando eu já não
tinha mais perspectiva nenhuma
para continuar vivendo.
Eu te peço hoje Divino Pai:
cuida também dos necessitados,
dos oprimidos, daqueles que estão
sendo vítimas de tantas enchentes,
dos que nada tem material e nem espiritual.
Cuidai Senhor das crianças abandonadas sem carinho,
sem lar, dos jovens viciados nas drogas,
no alcoolismo, envolvidos em crimes Senhor.
Olhai para os velhinhos, muitas vezes maltratados
nos abrigos ou nas famílias.
Zelai, Senhor pelos sacerdotes,
religiosos, casais, seminaristas, leigos,
nossos bispos e o nosso Papa.
DIVINO PAI ETERNO, nesta tarde eu te entrego
todos os da minha família e os meus amigos espirituais(virtuais),
e todas as pessoas que se encontram tristes,
abatidas, sem vontade para viver.
Visita meu Pai todos eles e lhes dê a PAZ! AMÉM!!!
(Tarcisio Silva)

Sou Tua Herança Senhor!



“Sou tua herança Senhor, e tu és a minha, pois eu te sirvo e tu me cultivas".
(Santo Agostinho)

Este lindo pensamento de Santo Agostinho nos leva a refletir sobre o quanto somos amados e privilegiados de Deus.E quantas vezes reclamamos da vida, nos lamentamos e não conseguimos enxergar o quanto podemos ser amados e amar também.

Por que em tantas situações deixamos nos levar pelo o ódio, e pelo rancor?
Não podemos deixar o nosso coração maculado pela mágoa, o desgosto, as decepções... Deus nos deu tempo para amar, servir e crescermos como filhos amados.

Quando deixamos o amor de Deus entrar no nosso coração é a oportunidade que temos para que deixemos ser cultivados por Ele.Assim como a planta precisa ser cultivada para crescer, nós precisamos nos deixar que Deus nos cultive. É Ele que nos faz crescer nesse amor e quando isso acontece somos como que tomados, arrebatados por Ele e os nossos frutos serão sempre sadios...

Que Deus possa se fazer morada dentro do nosso coração e nos encha com o seu AMOR!.
PAZ E BEM!!!


“Sou tua herança Senhor, e tu és a minha, pois eu te sirvo e tu me cultivas".
(Santo Agostinho)

Este lindo pensamento de Santo Agostinho nos leva a refletir sobre o quanto somos amados e privilegiados de Deus.E quantas vezes reclamamos da vida, nos lamentamos e não conseguimos enxergar o quanto podemos ser amados e amar também.

Por que em tantas situações deixamos nos levar pelo o ódio, e pelo rancor?
Não podemos deixar o nosso coração maculado pela mágoa, o desgosto, as decepções... Deus nos deu tempo para amar, servir e crescermos como filhos amados.

Quando deixamos o amor de Deus entrar no nosso coração é a oportunidade que temos para que deixemos ser cultivados por Ele.Assim como a planta precisa ser cultivada para crescer, nós precisamos nos deixar que Deus nos cultive. É Ele que nos faz crescer nesse amor e quando isso acontece somos como que tomados, arrebatados por Ele e os nossos frutos serão sempre sadios...

Que Deus possa se fazer morada dentro do nosso coração e nos encha com o seu AMOR!.
PAZ E BEM!!!