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quarta-feira, julho 11

O Irmão Eremita do Deserto (Charles de Foucauld )

Um verdadeiro exemplo de fé, de humildade e de coragem.
Esse Deus que faz o homem apaixonar-se e a cometer loucuras de amor por causa dos seus apelos fumegantes ao coração.Assim ele seduziu esse irmãozinho do silêncio, da pobreza e do deserto; Charles de Foucauld. Ele não faz parte dos Padres do Deserto, mas viveu a mesma experiência, assemelhou-se a eles e retirou-se ao deserto para viver a intimidade absoluta com Deus.
Além do mais, dividiu o seu tempo com os mais pobres e desamparados.
No mundo hoje, onde se busca o poder, a glória terrena, a fama, ele vem como sinal de contradição a nos dizer que ainda é possível vivermos essas experiência fantástica do deserto interior, do viver no mundo mas não para o mundo e sim para Deus.Através da escuta da Palavra de Deus e da renúncia dos ruídos exteriores.
Ele viveu a verdadeira imitação de Cristo no deserto, como diz o teólogo Yves Congar, tanto ele como Santa Tereza do Menino Jesus foram os dois faróis do século passado nessa experiênncia espiritual.
Charles nasceu em 1858. Morreu assassinado na Argélia, em 1916, aos 58 anos. Tinha sido oficial do exército francês e comandou expedições militares na África. Aos 28 anos, converteu-se ao Evangelho de Jesus. Ingressou num mosteiro trapista das irmãs clarissas em Nazaré.
Não satisfeito, retirou-se para uma vida simples e oculta, a exemplo de Jesus.
Retornou, mais tarde, para a Argélia e ali, no seguimento radical do Mestre, tornou-se monge sem convento, em contato direto com as populações tuaregs, até ser assassinado.

Algumas frases desse santo homem:
"Logo que descobri que existe Deus entendi que não podia mais fazer outra coisa a não ser viver por ele: minha vocação religiosa começa no exato momento em que despertou a minha fé". Desde aquele momento, Charles se esvazia de tudo o que não é o Evangelho, "porque há uma grande diferença entre Deus e aquilo que não é Ele".

"No mosteiro passei seis anos e meio, depois, desejando querer me assemelhar a Jesus, fui autorizado a viver como alguém desconhecido, vivendo do meu trabalho cotidiano".


"Quero passar sobre a terra de maneira obscura como um viajante à noite".

"Viver na pobreza, na abjeção, no sofrimento, na solidão, no abandono para estar na vida com o meu Mestre, o meu Irmão, o meu Esposo, o meu Deus, que viveu assim toda a sua vida e me dá esse exemplo desde o nascimento".

PAZ E BEM!!!

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