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domingo, julho 17

O Jovem e a Secularização


Ensinando-nos que, renunciando a impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo. Tito 2:12-13

A sociedade atual exerce cada dia mais influência secularizadora sobre os membros de nossa igreja, em especial sobre os jovens, tão vulneráveis pela fase da vida em que vivem.

Diante desta grande influência, cabe aos líderes do ministério jovem conhecer suas fontes, suas conseqüências e principalmente os métodos para limitá-las.

A influência da secularização sobre os nossos jovens vem de três fontes especiais:



1. AMIGOS: Na busca da satisfação, identificação e reconhecimento, que falta na maioria das famílias, o jovem se entrega de “corpo e alma” ao convívio com os amigos. Para receber o que espera destes amigos é preciso ser como eles, ser diferente não gera amizades, nem chama atenção. É preciso ser mais igual que os iguais. Aí entra a pressão do grupo e suas conseqüências sem medida. Ceder à pressão do grupo “compra” amigos.



2. EDUCAÇÃO: Cerca de 80% de nossos jovens não estudam em nossas escolas, convivendo, desta forma, com mensagens e orientações que não tem nenhum fundamento religioso. Nesta fase em que se forma o caráter – as convicções e os pontos de vista – o jovem passa aproximadamente 25 horas na escola recebendo informações adaptadas à sua realidade, e 6 horas na igreja (se assistir todos os programas). Levando-se em conta que a maioria das famílias não realiza os cultos familiares e os jovens não tem estímulo para a comunhão pessoal, fica difícil competir.



3. TELEVISÃO: Já está comprovada a superioridade de influência das imagens sobre todas as outras formas de impressão mental. Analizando-se que cada indivíduo gasta em média 4 horas por semana assistindo televisão (os jovens mais do que isso), e o teor negativo (sexo, violência e ocultismo) de suas imagens, pode-se antever o poder de sua influência.

Como reflexo destas influências secularizadoras, podemos detectar:

1. Perda de interesse na participação;

2. Perda de interesse na igreja;

3. Rápida deserção devido a desapontamentos. Vêem o desacordo entre as palavras e práticas dos líderes;

4. Dentro da igreja – espírito de competição e não de colaboração.

Na vida dos jovens, o reflexo é mais abarcante e mais profundo, provocando alterações:

1. No estilo de vida: O vocabulário, a aparência pessoal, a alimentação, enfim, tudo passa a ser influenciado e se adaptar a uma nova realidade independente do ponto de vista religioso;

2. No comportamento: Surgem três formas de comportamento como resultado:

a. Os que ficam na estrada – São Adventistas porque é o meio. Levam uma vida religiosa fria e desinteressada;

b. Tentam conciliar o ambiente da igreja com o de fora;

c. Tem um pé dentro e outro fora.

3. Nas crenças: Não tem tanto envolvimento religioso, por isso, são inseguros na fé. Algumas de nossas crenças não parecem lógicas (2.300 anos, juízo, etc) e outras tornam-se interessantes e atrativas (autoridade da Bíblia, acontecimentos finais, etc). o resultado é a religião relativa, ou seja, tudo é relativo.

Como resultado final de toda esta influência:

1. Os jovens estão deixando a igreja. 60 a 80% dos nossos jovens abandonam a igreja e muitos nunca mais voltam.

2. Os jovens estão perdendo a identidade denominacional. Não há prazer em assumir a religião.

3. Está se enfraquecendo o espírito missionário.

4. A imagem pastoral está desaparecida. Existe pouco idealismo e desejo de ser um pastor, e isso passa a ser para quem não tem objetivos.

Diante de uma radiografia tão preocupante, a pergunta que surge é: O que fazer então, para manter nossos jovens dentro da igreja e limitar esta influência secularizada? Siga estas dicas:

1. Viva o amor de Deus no relacionamento com os jovens. Seja autêntico e amável. O jovem não quer ser julgado, mas amado e compreendido.

2. Desenvolva um trabalho efetivo na sociedade de jovens. Organize sua equipe, cadastre os jovens, e ofereça-lhes mais do que programas de Sábado à tarde. Abra um espaço para eles na igreja.

3. Seja sensível aos problemas dos jovens. Crie maneiras de tornar nossas mensagem e nossa igreja atrativos à realidade do jovem. Use muito os jogos (desafio), discussão (diálogo), estudos bíblicos profundos, claros e interessantes (crescimento).



Usando estas sugestões você não vai resolver um problema, mas diminuir o seu impacto sobre a vida dos jovens. Precisamos hoje de jovens fortes e incorruptíveis, e a formação dos mesmos depende muito de sua atuação.

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