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quarta-feira, abril 11

Um poema de Gregório de Narek - 944-1010 dC., monge e poeta

Numerosas são as minhas ofensas e ultrapassam toda a conta,
mas nem por isso tão espantosas como a tua misericórdia.
Múltiplos os meus pecados, mas sempre diminutos, comparados com
o teu perdão.
Quem poderá lançar a treva sobre a tua luz divina?
Poderá uma reduzida obscuridade rivalizar com os teus raios, grande
como és?
Poderá a concupiscência do meu frágil corpo ser comparada com a
Paixão da tua Cruz?
O que serão aos olhos da tua bondade, Deus Onipotente, os pecados
de todo o universo?
São como uma bolha de água que, à queda da tua chuva abundante,
logo desaparece.
Tu fazes brilhar o sol sobre os justos e os pecadores e chover sobre
todos indistintamente.
Uns vivem em grande paz, na expectativa da recompensa; Mas,
àqueles que preferiram a terra, perdoas-lhes por misericórdia, e dá-
lhes, como aos primeiros, um remédio de vida, esperando sempre
que a Ti regressem.
Uma colaboração de ÁLVARO DE AMORIM GARCIA XIMENES.
PAZ E BEM!!!

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